02 fev Atendimento de bebês e mulheres em situação de vulnerabilidade é discutido no Psicologia em Foco
O primeiro Psicologia em Foco de 2017 discutiu as “Consequências da Portaria nº 3/2016 da Vara da Infância e Juventude de BH: a Psicologia e o fluxo de atendimento dos bebês e mulheres em situação de vulnerabilidade”. Para assistir a gravação do evento, clique aqui.
O encontro aconteceu na quarta-feira, 1/2, e para compor a mesa foram convidadas as psicólogas Flávia Beaumord, que é especialista em Psicologia Hospitalar e psicóloga da Gerência de Atenção à Mulher do Hospital Odilon Behrens (HOB); e Letícia Greco, especialista em Psicologia Clínica e psicóloga no Tribunal de Justiça de Minas Gerais há 10 anos. A mesa foi mediada pela psicóloga Alessandra Belmonte, coordenadora na unidade de acolhimento institucional TJ Criança Abriga e integrante da Coletiva Estamira de Mulheres Psicólogas.
Letícia Greco esclareceu que a principal função da Vara da Infância e Juventude é priorizar o bem estar e os interesses da criança. O trabalho realizado no órgão é pautado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Todo esse trabalho é feito com base nos princípios éticos da Assistência Social e da Psicologia”, acrescentou. Letícia Greco enfatizou que a polarização da discussão em torno da Portaria nº 3/2016 é prejudicial à construção de uma rede que dê assistência à mãe e ao bebê.
Flávia Beaumord apresentou alguns casos que foram atendidos no Hospital Odilon Behrens. A partir de um fluxograma, a psicóloga explicou como funciona o procedimento de atendimento a mães e bebês em situação de vulnerabilidade. Flávia apontou que um dos desafios enfrentados pela equipe do hospital é o curto período de que dispõem para avaliar os casos, que varia entre 24 e 48 horas – período correspondente à internação.
A conselheira do CRP-MG, Letícia Gonçalves, explicou que haverá novos encontros voltados para as(os) profissionais que atuam na área para discutir o tema.