30 ago Reflexões sobre a universalização dos Direitos Sociais pelas Políticas Públicas mobilizou psicólogas(os) durante Seminário Crepop
Encontro de pesquisadoras(es), parlamentares e psicólogas(os) refletiu sobre os desafios impostos pela falta de financiamento e as boas perspectivas para os próximos anos
O sentimento de esperança na evolução das políticas públicas foi a tônica do IV Seminário Crepop, realizado pelo Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG), por meio do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas, de 24 a 26 de agosto, em Belo Horizonte. O evento contou com a parceria da Pontifícia Universidade Católica, que por meio da diretoria da Faculdade de Psicologia e da coordenação do curso relacionado à unidade Praça da Liberdade, cedeu o espaço para as atividades acontecerem.
Sob o título “Universalização dos Direitos Sociais pelas Políticas Públicas” palestrantes, conferencistas e o público presente expuseram pontos de vista, vivências e expectativas em um diálogo que procurou contribuir de forma crítica e realista para uma Psicologia que siga fazendo parte do desenvolvimento dos serviços disponíveis para a população brasileira.
“Tivemos representantes da nossa categoria, das gestões e parlamentares. Então cumprimos com a representação desses pilares que sustentam as políticas públicas: quem planeja, quem implementa e quem está na ponta realizando”, avalia Paula de Paula, conselheira secretária do CRP-MG e Referência do Crepop no atual Plenário. Segundo ela, o Seminário proporcionou às(aos) psicólogas(os) espaço para relatar os desafios enfrentados “diante de um estado que tem restringido o financiamento da política pública e os retrocessos de algumas políticas, que ainda não tiveram condição de melhorar devido ao estado de coisas que recebeu do governo anterior. Agora estamos olhando para frente com muita esperança”.
Paula de Paula ressaltou ainda a oportunidade que o Seminário gerou para divulgar ainda mais as referências técnicas produzidas pelo Crepop e também foi espaço de reunião com coordenadoras(es) de cursos de Psicologia para um intercâmbio de informações a respeito de como tem sido a formação política.
Programação – Todas as mesas do IV Seminário Crepop: Universalização dos Direitos Sociais pelas Políticas Públicas foram gravadas e estão disponíveis para serem assistidas e compartilhadas a qualquer momento, a partir do canal do CRP-MG, na playlist do evento. Confira, a seguir, os vídeos organizados por turnos da programação.
IV Seminário Crepop: Universalização dos Direitos Sociais pelas Políticas Públicas | 24/08/2023
– Abertura Oficial
– Conferência de abertura: “Os desafios da universalização dos direitos pela via das políticas sociais”
– Atividade Cultural: SLAM POETRY
IV Seminário Crepop: Universalização dos Direitos Sociais pelas Políticas Públicas | 25/08/2023 | Manhã
– Mesa: Os desafios da política de saúde mental, álcool e outras drogas
– Mesa: O cenário atual do SUAS no Brasil e as perspectivas para os próximos anos (recursos e garantias)
IV Seminário Crepop: Universalização dos Direitos Sociais pelas Políticas Públicas | 25/08/2023 | Tarde
– Mesa: A formação política em Psicologia no Brasil em tempos de Estado neoliberal
– Mesa: Os desafios para a universalização do direito ao esporte como um dos conteúdos de lazer
IV Seminário Crepop: Universalização dos Direitos Sociais pelas Políticas Públicas | 25/08/2023 | Noite
– Mesa: Políticas públicas para população LGBTQIA+
– Atividade Cultural: Rayanne Silvar
IV Seminário Crepop: Universalização dos Direitos Sociais pelas Políticas Públicas | 26/08/2023 | Manhã
– Mesa: Psicologia e povos indígenas
– Mesa: Políticas públicas para população migrante e refugiada: avanços e desafios
IV Seminário Crepop: Universalização dos Direitos Sociais pelas Políticas Públicas | 26/08/2023 | Tarde
– Atividade Cultural: Grupo RAP PÉ NA PORTA
– Mesa: Desigualdades e violências: a atuação de equipes de Psicologia e Serviço Social com a Educação
– Mesa: Impactos psicossociais dos “desastres ambientais” na saúde mental do trabalhador: em que a Psicologia pode contribuir nesse debate?