09 nov Psicólogas(os) da região Sul organizam reunião em parceria com o Conselho
CRP-MG realiza orientação técnica e ética sobre diversidade sexual a pedido da categoria
As diversas formas de promover o respeito à diversidade das pessoas motivaram psicólogas(os) da cidade Perdões a promover reunião, no último dia 4, na Escola Cinecista, com participação de profissionais da educação, da saúde e da assistência social. O encontro fez parte da parceria com o Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) e, por isso, contou também com as presenças das conselheiras Suellen Fraga (presidenta), Lorena Rodrigues (referência das Comissões de Gênero e Diversidade Sexual e Psicologia e Juventudes), Cláudia Espósito (referência da subsede Sul) e de Gabriel Duarte, coordenador da Comissão de Orientação em Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual da subsede Centro-Oeste.
“Foi uma conversa muito positiva, sobretudo por se tratar de iniciativa da própria categoria. Oportunizou trocas potentes e um trabalho orientativo com base nos fôlderes e referências técnicas desenvolvidos pelo Conselho nas temáticas de gênero e diversidade. Pudemos, ainda, dar suporte a questões específicas de ordem ética que nos apresentaram, e neste sentido utilizamos normativas do Sistema Conselhos, em especial a Resolução CFP nº 01/99 e a Resolução CFP nº 07/23, que embora verse sobre a laicidade tem relação estreita com o tema que motivou o encontro”, contextualiza a conselheira presidenta do CRP-MG, Suellen Fraga.
Claudia Espósito explica que as(os) psicólogas(os) do município de Perdões vêm propondo uma série de ações que demandam orientação técnica e ética. Neste sentido, acionou o Conselho para firmar a parceria que tem se efetivado a cada atividade. “Tem sido um trabalho contínuo para colaborar com a atualização das(os) profissionais, trazendo sempre temáticas do cotidiano. Desta vez elegeram o atendimento à população LGBTQA+. Por essa razão tivemos as presenças de professoras(es) municipais e estaduais que igualmente vivenciam realidades em suas salas de aula que requerem a compreensão de como fazer o manejo respeitando os sujeitos como são, acolhendo sua existência e a diversidade”, pontua. Segundo a conselheira, esses encontros também reforçam o compromisso social e ético da Psicologia.
