12 nov CRP-MG leva propostas relativas à saúde mental para o Fórum Técnico Minas Sem Miséria
A finalidade é contribuir no direcionamento de subsídios a iniciativas voltadas ao enfrentamento da extrema pobreza no estado
Com informações da ALMG

Participantes do Fórum Minas sem Miséria na cidade de Betim.
Foto: Ramon Bitencourt/ALMG
O Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) participou na última sexta-feira, 7, do Fórum Técnico Minas Sem Miséria, em Betim (etapa que envolveu as regiões Metropolitana de Belo Horizonte e Central). O evento concluiu uma rodada de cinco encontros realizados pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e entidades parceiras em diversos locais do estado. As propostas reunidas nas atividades serão levadas para discussão na etapa final do Fórum, prevista para março de 2026.
A iniciativa tem como propósito ouvir a população, profissionais, entidades públicas e organizações da sociedade civil para subsidiar a construção do Plano Mineiro de Combate à Miséria, conforme previsto na Lei nº 19.990/2011, que institui o Fundo de Erradicação da Miséria (FEM). O objetivo é aprimorar as políticas públicas voltadas à erradicação da miséria em Minas Gerais,à partir de financiamento de projetos e iniciativas comprometidas com o combate à extrema pobreza..
O CRP-MG participou na construção de estratégias que orientem a aplicação dos recursos do FEM no eixo 3 (Diversidade, Assistência Social e Saúde), que tem como finalidade desenvolver ações voltadas aos temas relacionados à promoção da equidade e ao fortalecimento das políticas públicas nessas áreas. O grupo de trabalho abrange os seguintes temas:
– Ampliação e qualificação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS);
– Políticas de transferência de renda complementar, com ênfase em famílias com crianças, adolescentes e mães solo;
– Acesso à saúde para populações vulneráveis, com atenção à saúde mental, saúde da população negra, indígena, gestantes e crianças, e às práticas integrativas;
– Proteção social para públicos em maior vulnerabilidade, incluindo mulheres, pessoas negras, povos indígenas e tradicionais, população LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, pessoas idosas, em situação de rua, catadores e juventudes;
– Apoio a mulheres cuidadoras em contextos de trabalho não remunerado.
Ao todo, 18 propostas foram elaboradas e três delas foram escolhidas como prioritárias pelo grupo de trabalho. Foram sugeridas ações como a criação de serviços assistenciais terapêuticos voltados a pessoas em sofrimento psíquico, especialmente aquelas com vínculos familiares fragilizados, e a garantia de atendimento em saúde mental nos territórios, com protocolos terapêuticos individualizados.
Saiba mais sobre o Fórum Técnico Minas Sem Miséria no site: www.almg.gov.br/participacao/eventos/2025/forum-tecnico-minas-sem-miseria/inicial/






