08 maio CRP-MG abre inscrições para 8ª edição do concurso fotográfico “O 18 de maio visto por diferentes ângulos”
Premiação de 2025 homenageia Rogério Sena e é aberta a registros de atividades comemorativas ao 18 de maio realizadas em Minas Gerais
O Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) abriu as inscrições para o VIII Concurso de Fotografia “O 18 de maio visto por diferentes ângulos”, que homenageia neste ano o artista e militante Rogério Sena. A iniciativa vai premiar registros que expressem, sob diversos olhares, a luta antimanicomial em Minas Gerais.
As inscrições vão até 8 de junho e podem ser feitas por meio de formulário eletrônico. A proposta do concurso é incentivar a produção de imagens que problematizem a exclusão, o preconceito e a violência histórica contra pessoas em sofrimento psíquico. A iniciativa busca também valorizar a fotografia como instrumento de comunicação, arte e memória social.
A participação é aberta a pessoas com mais de 18 anos que tenham interesse no tema, inclusive fotógrafas(os) amadoras(es) e profissionais. As fotografias devem ser exclusivamente relacionadas às atividades de comemoração ao “18 de maio – Dia Nacional da Luta Antimanicomial”, no ano de 2025, ocorridas em qualquer local dentro do território do estado de Minas Gerais.
O Concurso
A Comissão Julgadora selecionará 10 fotos, sendo uma por participante, que serão submetidas ao voto popular. As cinco fotografias mais votadas serão expostas em atividade ligada aos direitos humanos, promovida pelo CRP-MG, em parceria com movimentos sociais e entidades parceiras, em data a definir. As(os) ganhadoras(es) também serão homenageadas(os) com a entrega de troféus.
Em 2025, o concurso homenageia Rogério Sena, que foi artista, militante dos direitos humanos e uma das vozes mais potentes da luta antimanicomial em Minas Gerais. Com trajetória marcada pelo engajamento político e pela sensibilidade poética, esteve à frente da Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (ASUSSAM-MG), além de atuar no movimento negro, no Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte e na Central Única dos Trabalhadores. Parceiro da Associação Imagem Comunitária (AIC), participou de diversos projetos de audiovisual e integrou a Rede Parabolinóica, promovendo a expressão artística de usuários e usuárias da Rede de Atenção Psicossocial de Belo Horizonte. Sua arte estampou os cartazes do 18 de maio de 2024, ano em que faleceu.