Negação de direitos à saúde mental das comunidades indígenas é pauta em live do CRP-MG

Diálogo reforçou a necessidade da Psicologia atuar de maneira ética no atendimento a essas populações

O Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) realizou, no youtube, na última quarta-feira, 3, uma atividade para dialogar sobre a falta de políticas públicas que contemplem o bem-estar psicológico da população indígena e o papel da Psicologia frente a essa problemática. O diálogo abordou a história dos povos nativos brasileiros e promoveu um espaço de reflexão sobre as violações sofridas e a importância de um fazer psi voltado para o atendimento a essa população.

O mediador da live e doutorando em Psicologia Social, Lucas Faria, reforça a pertinência do Sistema Conselhos neste amparo frente às violações de direitos: “Os Conselhos Regionais e o Conselho Federal de Psicologia têm tido importante papel na discussão e interlocução da Psicologia com os povos indígenas”, aponta.

O psicólogo cita como exemplo deste compromisso, as Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) Junto aos Povos Indígenas, publicadas pelo Centro de Referência em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop) em 2022.

A convidada e conselheira do Conselho Regional de Psicologia – Mato Grosso do Sul, Vanessa Terena, apresentou o questionamento: como é possível falar de saúde mental, quando o próprio direito à identidade é negado? “A ciência não olha os povos indígenas com a compreensão da sua complexidade, pluralidade e diversidade”, assegura.

Confira na íntegra o evento:



– CRP PELO INTERIOR –