Alienação parental, redes sociais e saúde mental da categoria pautam nova edição da Revista CRP Minas Gerais

A publicação começa a ser distribuída para as(os) psicólogas(os) no mês de julho. A versão digital já está disponível

A sétima edição da Revista CRP Minas Gerais incorporou novas temáticas que se alinham com as discussões contemporâneas acerca da Psicologia enquanto ciência e profissão. A busca de jovens por diagnósticos nas plataformas digitais, as infâncias atravessadas pelas disputas de guarda, as dores e sofrimentos de psicólogas(os), dentre outras discussões, são temas da publicação, que começa a chegar nos endereços das(os) psicólogas(os) mineiras(os) e também está disponível on-line.

A partir deste número, a Comissão Permanente de Direitos Humanos (CDH) do Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) assume o comitê editorial da revista. Isso significa que todo o processo de produção e desenvolvimento do material teve como objetivo amplificar as relações traçadas entre a Psicologia e os direitos humanos.

O que lemos na Revista 7?

A intensificação do uso das redes sociais tem como efeito o aumento da produção de conteúdos sobre diversos temas nas plataformas. Dentre eles, (des)informações sobre transtornos psicológicos também são trazidas em vídeos e postagens, o que gera o sentimento de identificação por parte das juventudes com aquilo que aparentam ser sintomas. Mas como essa tendência dos autodiagnósticos afeta quem os consome? Quem são as pessoas mais afetadas? Quais as consequências desse fenômeno? São essas as questões trazidas na reportagem de capa.

Também para falar de saúde mental, a editoria de Entrevista convida às reflexões: por que parece ser um tabu discutir sobre a prática de prevenção e promoção em saúde quando se trata da categoria psi? E até quando é justo, e saudável, “vestir a armadura” durante os atendimentos? É a busca pela humanização das(os) profissionais que comanda a conversa com o psicólogo Alexandre Coimbra.

Na editoria Especial, são tratados os aspectos legais da alienação parental e a maneira como a Psicologia encara a legislação que protege – ou desprotege – as famílias. Ao tratar dos efeitos da judicialização das relações familiares e da forma como a criança é inserida nelas, a matéria toca nas possibilidades e limitações encontradas pelas(os) profissionais psi que atuam na área em diferentes frentes. O tema também é trazido na coluna de Ética.

As questões que permeiam a infância e a adolescência e a relação com o atendimento psicológico para esses públicos estão presentes na coluna de Orientação e Fiscalização, que destrincha sobre as especificidades dessa área de atuação.

A revista também conta com três artigos, escritos por profissionais da educação e da Psicologia, que abordam diferentes aspectos sociais do relacionamento com o outro. A luta contra a violência sexual feminina, a intersecção entre inclusão, corpo e esporte e os sentidos carregados pelo termo “narcisismo” pautam os textos.

Como conclusão, a nova edição é finalizada com a matéria institucional. Em 2024, o CRP-MG completa 50 anos, um marco que convoca reflexões sobre a atuação e os propósitos da área. Por isso, dessa vez, as ideias e ideais retomam os vínculos entre a Psicologia e os Direitos Humanos.

 



– CRP PELO INTERIOR –