Calamidades públicas geram repercussões para políticas de Assistência Social

Especialistas com experiência no tema compartilharam orientações e diretrizes do SUAS durante live

Chuvas intensas, secas severas, ondas de calor. Eventos climáticos têm atingido populações em diversas regiões e, em muitos casos, a Psicologia é convocada a atuar nas políticas públicas de Assistência Social. Para compartilhar orientações sobre o assunto, o Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) promoveu uma live na noite da última quarta-feira, 4/10.

O psicólogo e técnico na gestão do SUAS, Joari Carvalho, explicou que já não se trata mais de “se” as calamidades ocorrerão, mas “quando”, diante do atual contexto global de mudanças climáticas e os graves desafios que vêm sendo colocados à humanidade.

Ele também falou sobre a importância de haver uma articulação entre as(os) profissionais de Psicologia e as(os) assistentes sociais no planejamento e na execução das atividades do SUAS (Sistema Único de Assistência Social).

Na transmissão, a socióloga Cinthia Miranda apresentou diretrizes do Governo Federal sobre as aplicações e o funcionamento do SUAS diante das calamidades.

Cinthia também abordou a diferença entre eventos e desastres. Os eventos são os acontecimentos em si, os desastres vão além, incluindo também as consequências. A desigualdade social e a pobreza agravam os quadros de desastres, uma vez que as pessoas mais pobres e os países com pior infraestrutura são atingidos de maneira mais grave pelas calamidades.

Cinthia Miranda também falou sobre as diretrizes do SUAS nas fases de pré-emergência, por meio da prevenção e execução de planos de contingência, emergência e pós, por exemplo, durante os processos de reconstrução.

O encontro foi mediado pela conselheira e coordenadora da Comissão de Orientação em Psicologia de Emergências e Desastres do CRP-MG, Cristiane Nogueira.

A live está disponível, na íntegra, no canal do CRP-MG no YouTube. Assista:



– CRP PELO INTERIOR –