Cine Diversidade abre 2018 com exibição de “Meu nome é Jacque”

Projeto completa 1 ano de exibições comentadas no MIS Cine Santa Tereza

Na próxima terça-feira, 30/1, começa o Cine Diversidade 2018. A primeira sessão comentada do ano exibirá o documentário “Meu nome é Jacque” (Angela Zoé |2016|72 min).

O filme conta a história de Jaqueline Rocha Côrtes, uma mulher transexual brasileira, que vive com Aids há mais de 20 anos. Militante pela causa, Jacque tem a vida marcada por lutas e conquistas, chegando a trabalhar como representante do governo brasileiro e na Organização das Nações Unidas.

Após a exibição, haverá debate com a participação de:

Juhlia Santos – Travesti, sem rótulos sexuais, negra, jornalista, agitadora cultural, militante autônoma, conselheira no Quilombo Manzo Kaiango, atriz no coletivo de arte Beijo no Seu Preconceito, puta por convicção.

MEDIADOR:
Lucas Carvalho – Estudante do 10º período de Psicologia da UFMG e membro da Comissão de Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual do CRP-MG.

Data: 30/01/2018 (terça-feira)
Horário: 19 horas (Os ingressos são gratuitos e distribuídos meia hora antes da sessão).
Local: MIS Cine Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza, BH/MG).

Inscrições para certificados: informar nome completo, profissão e e-mail para estagio.rp@crp04.org.br.

Primeiro ano – Em janeiro de 2018, o projeto “Cine Diversidade” completa um ano de atividades. A iniciativa é fruto da parceria entre Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais,  MIS Cine Santa Tereza, Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e Prefeitura de Belo Horizonte.

Toda última terça-feira do mês, o Cine Diversidade promove a exibição comentada de um filme que aborde questões do universo LGBT. Os encontros acontecem no MIS Cine Santa Tereza e os ingressos são distribuídos gratuitamente.

A Comissão de Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual do CRP-MG define os filmes que serão exibidos e as(os) convidadas(os) que irão participar do debate com a plateia. Integrante da coordenação colegiada da Comissão, Paula Duarte, explica que o bate-papo com o público após a sessão cumpre um papel fundamental. “Sabemos que muitas vezes há estereótipos nos filmes e o debate é importante para desconstrui-los. Por isso, sempre procuramos convidar pessoas que representem a população LGBT e tenham um discurso que acrescente perspectivas que não estão na mídia”, afirma.

“A ideia do Cine Diversidade é ocupar outros espaços e atingir um público que não costuma participar das atividades realizadas pela Comissão. São pessoas que, às vezes, nem sabem o que é essa temática e têm uma série de preconceitos e estereótipos formados”, ressalta Rodrigo Broilo, que também integra a coordenação colegiada da Comissão.

O chefe do MIS Cine Santa Tereza, Alexandre Costa, faz uma avaliação positiva do projeto. “Durante esse primeiro ano percebemos a crescente participação da comunidade e estamos muito satisfeitos com esse retorno. Conseguimos exibir títulos importantes, trazendo ricas discussões para nosso público”, afirma.


CINE EM NÚMEROS

Em 2017, o projeto Cine Diversidade:

  • Realizou 13 exibições comentadas. As exibições são mensais e em dezembro houve uma sessão extra;
  • Mobilizou um público de 384 pessoas;
  • Contou com a participação de 19 convidadas(os) para o bate-papo com plateia. Participaram como debatedoras(es): diretoras(es), ativistas, pesquisadoras(es), psicólogas(os), professoras(es), pedagogo, jornalista, estudantes e educadoras(es);
  • Deu visibilidade há diversos temas, como aborto, prostituição, racismo, homoafetividades, bissexualidades, transgeneridades, entre outros.


– CRP PELO INTERIOR –