13 maio Mobilizações do 18 de maio já estão acontecendo virtualmente
Presidenta do CRP-MG chama a atenção para a urgência do cuidado em liberdade, primeiro princípio da Luta Antimanicomial
Neste ano, o Fórum Mineiro de Saúde Mental e a Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (Asussam) – núcleos da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (Renila) – comemoram 27 anos de atividades do “18 de Maio”.
A programação do Maio Antimanicomial 2021, cujo tema é “Democracia Sim! Manicômio Não! Liberdade e vacina contra a política da morte!”, já está acontecendo desde o último dia 12. Durante toda a semana, serão realizados momentos virtuais para disseminar informações e veicular poemas e vídeos. As comemorações serão encerradas com “A live dxs livres”, no próprio dia 18, a partir das 14h, com um sarau, apresentações e rodas de conversa. A agenda completa pode ser conferida em: bityli.com/TY1FZ
Até 2019, ou seja, por 25 anos, trabalhadoras(es), familiares, apoiadoras(es) e usuárias(os) da saúde mental ocupavam as ruas centrais de Belo Horizonte, com o desfile da Escola de Samba “Liberdade Ainda Que TanTan”, formada pelos usuárias(os) dos diversos serviços substitutivos de saúde mental de Minas Gerais. “A alegria e a luta pelos direitos humanos inundavam as ruas da capital, envolvendo todas as pessoas ao longo do trajeto”, relembra a conselheira presidenta do Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG), Lourdes Machado.
Conforme explica a presidenta do CRP-MG, o movimento intitulado “Luta Antimanicomial” empenha-se “pela transformação das relações entre a sociedade e a loucura, pela mudança do modo de organização social que exclui e anula seres humanos. Lutamos por outro mundo possível, necessário, onde caibam as diferenças”.
A implicação do Conselho e do próprio Sistema Conselhos de Psicologia, segundo ela, se ancora na responsabilidade que a Psicologia tem com o cuidado em liberdade: “a reforma psiquiátrica que buscamos tem como princípio o respeito à singularidade. Cada pessoa tem sua própria história, suas questões subjetivas, familiares, sociais e apesar dos diagnósticos serem os mesmos, elas são pessoas únicas. É desse modo que devem ser respeitadas e tratadas. Essa é a base da reforma psiquiátrica, o cuidar um a um”.
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