O fazer psi nos contextos pós desastres decorrente das chuvas marca live da série “Janeiro a Janeiro”

O diálogo elucidou pontos essenciais sobre o que pode a Psicologia no que se refere às questões de emergências

O Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) realizou, em seu canal no youtube, a live “Contextos pós desastres decorrentes das chuvas: o que pode a Psicologia?”.  A transmissão faz parte da série “Saúde Mental de Janeiro a Janeiro” e ocorreu na última terça (22). O evento, que é promovido mensalmente pela autarquia, por meio da Comissão de Orientação em Psicologia, Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, apontou, na ocasião, tópicos que conversam com a atuação da Psicologia em situações de desastres e reforçou a importância em se pensar em um atendimento que seja alinhado às condições traumáticas vivenciadas. A conversa abordou as decorrências dos acontecimentos na Bahia, em Petrópolis e em Minas e estabeleceu um espaço para esmiuçar a pertinência da atividade psicoterápica e das múltiplas formas de auxílio para a toda a população afetada.

A live teve a participação de Ana Caroline Moura Cabral,  psicóloga, conselheira vice-presidenta e coordenadora da Comissão de Interiorização do CRP-03/BA e componente da Diretora do Sindicato de Psicólogos/as no mesmo estado; Bernardo Dolabella, psicólogo, coordenador do setor Psicossocial, conselheiro estadual da Cruz Vermelha Brasileira – Filial Minas Gerais e membro da Comissão de Orientação em Psicologia de Emergências e Desastres do CRP-MG; e Cristiane Nogueira, conselheira e coordenadora da Comissão de Orientação em Psicologia de Emergências e Desastres do CRP-MG.

Ana Caroline Moura Cabral fez a primeira exposição e trouxe um recorte de localidade, levantando pontos substanciais sobre o cenário de enchentes no território baiano, como dados que informam as fragilidades da região no contexto de tais reveses e salientou que “o fazer psi em emergências e desastres deve ser estabelecido no entendimento e aprendizado de um funcionamento em equipe multiprofissional, intersetorial e institucional”.

Na sequência, Bernardo Dolabella colocou como se deram suas ações em situações de desastres e apontou a relevância das(os) profissionais atuarem contemplando a realidade da comunidade atingida. “Nós temos que pensar em uma construção que leve em conta todo o contexto e vulnerabilidades que existam. Quanto mais vulnerável for uma população, maior será o impacto que o evento natural ou tecnológico terá sobre ele”, revelou.

Cristiane Nogueira corroborou com a conversa reiterando: “É preciso nos atentarmos a nos fazer presentes com parcimônia, cálculo, de forma articulada e indo de encontro às necessidades reais das pessoas que vão ser assistidas”.

O bate-papo contou com a interação da audiência que participou enviando perguntas via chat sobre as especificações da atuação nestas situações.

 

Confira a íntegra:

 



– CRP PELO INTERIOR –