Participação da Psicologia no processo de mediação de conflitos foi assunto em evento do CRP-MG

“A mediação de conflitos é uma ferramenta que se propõe a resolver situações de maneira consensual através do diálogo”, essas foram as palavras da psicóloga Renata Oliveira, na abertura do Psicologia em Foco desta quarta-feira, 21/2. Para assistir o evento na íntegra, clique aqui.

A advogada Silvana Fortes, mestre em Direito Privado e mediadora judicial, explicou que a principal função da(o) mediador(a) é ser um(a) facilitador(a) da comunicação entre os envolvidos. “O que realmente importa é que as partes envolvidas avancem na busca de uma construção de uma situação viável, após o fim da intervenção da(o) mediador(a)”, disse Silvana Fortes.

A advogada ressaltou a importância da parceria entre a Psicologia e o Direito no processo de mediação, entendendo que a(o) psicóloga(o) tem todo o conhecimento para que ocorra um acordo bem feito entre os envolvidos.

A psicóloga Cleide Andrade, mestre em Psicologia e mediadora de conflitos no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, trouxe uma perspectiva da Psicologia sobre o tema. Ela afirma que o trabalho da(o) mediador(a) é “lidar com o sofrimento das pessoas” e que o processo de mediação é um espaço criado para o diálogo entre as partes envolvidas.

Cleide Andrade, assim como Silvana Fortes, entende que as(os) profissionais da Psicologia devem se aproximar do processo de mediação, pois a escuta é uma característica fundamental da mediação e da Psicologia.

A mesa foi coordenada pela psicóloga Renata Oliveira, doutora em Psicologia Social e integrante da Comissão de Psicologia e Relações com a Justiça do Conselho Regional Psicologia Minas Gerais – (CRP-MG).



– CRP PELO INTERIOR –