14 jun Atuação da Psicologia e do Serviço Social na formação de base no futebol foi debatido no CRP-MG

O Psicologia em Foco desta quarta-feira(13) debateu “Os personagens da formação integral do atleta de futebol”. O encontro contou com participação da psicóloga Camila Valicente, especialista em Psicologia do Esporte, psicóloga do Cruzeiro Esporte Clube nas categorias de base do futebol e do Minas Tênis Clube de 2010 a 2017; e da assistente social da base no Cruzeiro Esporte Clube, Heloísa Ribeiro.

A Psicologia do Esporte – Camila Valicente falou dos campos de atuação das(as) psicólogas(os) do esporte como práticas de lazer, projetos sociais, iniciação ou educação física escolar, reabilitação e alto rendimento. Em todos eles a psicóloga destaca que os objetivos são o bem estar bio psíquico social, o crescimento e desenvolvimento social e a otimização do desempenho esportivo. Ela explicou ainda que a preparação psicológica não se limita ao atleta: abrange comissão técnica, treinador, pais dirigentes, imprensa, fazendo avaliação, intervenção e acompanhamento dos indivíduos.

O serviço social no futebol de base –  A assistente social Heloísa Ribeiro, trouxe para o debate a sua experiência dentro do futebol. Ela contou que o papel do assistente social é acompanhar os atletas na formação pessoal, escolar, intelectual e profissional, orientando-os para desenvolverem sua autonomia, participação, exercício de cidadania e acesso aos direitos sociais e humanos. Ressaltou também que é função do serviço social instruir esses jovens e adolescentes sobre a importância dos estudos para sua formação enquanto atletas e cidadãos de direitos.

A mediação foi feita pela psicóloga Paula de Paula, educadora física, mestre em treinamento esportivo na área de concentração: Psicologia do Esporte. Durante os debates, a psicóloga pontuou a importância dos postos de estágio na psicologia do esporte como espaço de construção do conhecimento. Antes de encerrar chamou a atenção para a atuação das(os) psicólogas(os) por meio da escuta cuidadosa, considerando que somente no discurso é percebida a verdade dos sujeitos.