10 nov Transição entre XVI e XVII Plenários é caracterizada por construção e continuidade
Representantes dos dois grupos destacam importância do fazer coletivo e da ancestralidade
Transição entre XVI e XVII Plenários é caracterizada por construção e continuidade
Representantes dos dois grupos destacam importância do fazer coletivo e da ancestralidade
A conselheira presidenta do XVII Plenário, Suellen Fraga, realçou em seu pronunciamento que a ocasião da cerimônia de posse pública ocorre em um momento muito importante para a Psicologia mineira e brasileira.
“Reitero que os 60 anos são um marco significativo para a história social e coletiva da Psicologia. Nesse sentido, é preciso falar sobre ancestralidade. Porque a história nos remete às contribuições que vieram antes de nós. Dessa forma, gostaria de agradecer a todas(os) que me antecederam e me trouxeram até aqui.” apontou.
Em seu discurso, a profissional aproveitou para agradecer às(aos) estudantes de Psicologia, às(aos) trabalhadoras do CRP-MG, ao XVI e XVII Plenários, às(aos) conselheiras e conselheiros, à Frente Negra da Psicologia pela Democracia e às entidades da Psicologia.
“Quanto mais trazemos nossa presença, afetos, diversidade e forma de fazer política, mais damos conta de chegar até as pessoas de uma maneira próxima, não partindo de uma perspectiva etnocentrada, mas conseguindo propagar ainda mais a nossa forma do fazer psi”, salientou.
Suellen também falou sobre o orgulho de compor uma diretoria que traz quatro mulheres e reforçou que seus marcadores de mulher negra, lésbica e periférica refletem seus registos e memórias ancestrais.
Incentivo à nova gestão – A conselheira vice-presidenta do XVI Plenário, Jéssica de Souza Isabel, afirmou que o exercício de “ser” e “estar” conselheira(o) é algo coletivo.
A psicóloga cita que a composição do atual Plenário, que tem novos integrantes e membros da gestão anterior, traz o frescor necessário de novos tempos, alinhados à sensatez da experiência. “Não temos dúvida da disposição desse grupo para conduzir um triênio que trará muitos desafios”,afirma.
“Como diretoria do XVI Plenário, reafirmamos o compromisso com a Psicologia na garantia dos direitos humanos, com a liberdade e a democracia”.
Jessica Isabel destacou que os deveres da Psicologia, enquanto ciência e profissão, implicam em dar visibilidade aos grupos historicamente invisibilizados. “A presença de pessoas trans, representantes dos povos tradicionais e pessoas com deficiência na composição do Plenário reafirma o compromisso que nos permite vislumbrar uma Psicologia plural, inclusiva e reflexiva”, concluiu.