Em nova rodada de debates, Conselho propõe reflexões sobre saúde mental no ambiente do futebol

Live concluiu a série “Saúde Mental de Janeiro à Janeiro”, em 2022

O Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) realizou na noite da última terça-feira, 06/12, a live da série “Saúde Mental de Janeiro a Janeiro” de dezembro. Com o título “Copa do Mundo no Catar: política, gestão e subjetividades”, a atividade deu sequência às discussões iniciadas no último dia 29 de novembro.

A atividade recebeu os convidados Daniel Marangon, doutor e mestre em Educação, graduado em Educação Física, especialista em Gestão Estratégica de Recursos Humanos e em Gestão e Marketing do Esporte; Joélcio Fernandes, graduado em Educação Física (UFMG), mestrado e doutorado em Educação (FaE/UFMG), professor no curso de Educação Física da PUC Minas e professor convidado do PROMESTRE, na FaE/UFMG; e a convidada Marina de Mattos Dantas, psicóloga (PUC Minas), doutora em Psicologia social (PUC-SP), professora da Faculdade de Psicologia e do curso de Educação Física da PUC-MG.

Ao abrir a live, a conselheira do CRP-MG Paula de Paula, mediadora do debate, relembrou as discussões propostas na live anterior: “na semana passada, dia 29/11, estivemos em outra mesa, discutindo saúde mental e futebol na Copa do Mundo do Catar e hoje vamos dialogar sobre as questões ligadas à geopolitica, à gestão do futebol e às subjetividades produzidas pelas coordenadas socioeconomicas e culturais ao longo dos tempos”.

O primeiro convidado a falar foi Daniel Marangon que enfatizou o esporte enquanto produto. “A primeira questão que me vem à cabeça é sobre o futebol ser uma prática, pois estamos nos distanciando dos benefícios que ele gera, a medida em que vem se tornando objeto de consumo e cada vez mais midiático”, explicitou. Ainda em suas deliberações, enumerou os benefícios que a reconstituição das políticas públicas nacionais, estaduais e municipais do esporte poderia gerar ao ambiente do futebol.

Joélcio Fernandes ressaltou que sua participação no evento acompanha a função social da Universidade. “Como tal, não podemos esquecer os três pilares, o ensino, a pesquisa e a extensão. Nesse movimento de resgate, a Universidade através de sua função social contribui na promoção da formação atualizada e crítica, em que as pessoas consigam enfrentar os desafios a elas colocados”, afirmou.

Para concluir, Marina de Mattos Dantas, destacou as subjetividades presentes desde os primórdios da prática do futebol. A psicóloga citou um estudo sobre a medicalização do futebol, destacando que a prática foi projetada visando o controle dos atletas e citou os Centros de Treinamento como um dos vetores de controle.

Assista a live:



– CRP PELO INTERIOR –